sexta-feira, 22 de maio de 2015

Resuminho sobre o Movimento Carismático...



Nessa postagem iremos mostrar um pouco mais sobre a RCC, conhecida como Renovação Carismática Católica, que é um movimento de ação dentro do catolicismo para reavivamento espiritual e recuperação de fiéis frente à crescente onda de conversão ao protestantismo neo pentecostal, principalmente nos países subdesenvolvidos. 

1. O movimento surgiu nos Estados Unidos, em meados da década de 1960, pela influência dos movimentos pentecostais protestantes, mas mantendo os dogmas do catolicismo;

2. A prática da RCC baseia-se na experiência pessoal com Deus a partir dos dons do Espírito Santo, procurando oferecer uma abordagem inovadora às formas mais tradicionais do catolicismo, renovando os cultos nas Igrejas;

3. De acordo com os estudos dos teólogos, atualmente existem cerca de 150 milhões de católicos carismáticos em todo o mundo, estando presentes em todos os continentes, fazendo uma abordagem católica muito semelhante às igrejas pentecostais e neo pentecostais, às vezes tornando o culto e a mística espiritual mais que um show;

4. A Renovação Carismática Católica, inicialmente, era conhecida como Movimento Católico Pentecostal. Teve sua gênese maior em 1967, quando Steve Clark (foto abaixo), durante sua participação no Congresso Nacional de Cursilhos de Cristandade, mencionou o livro “A cruz e o punhal”, do pastor pentecostal John Sherril, que falava a respeito do trabalho do pastor David Wilkerson com grupos de viciados em Nova York;


Para muitas pessoas que não conhecem as suas bases, a Renovação Carismática seria uma espécie de seita dentro do catolicismo, o que não é verdade, tratando-se somente de uma nova maneira de agir perante os dogmas da Igreja e das práticas dos fiéis e arrebanhamento. Alguns historiadores denominam a RCC de “Contrarreforma do século 20”, comparando-a ao movimento que a Igreja fizera no século 16 para frear o crescimento do luteranismo e do calvinismo em todo mundo, expandindo a fé católica nas colônias americanas, africanas e asiáticas.


Muito Obrigada Pela Atenção

Movimento Carismático no século XX


‘O Renovamento carismático católico (denominação hoje corrente para designar o neo-pentecostalismo no âmbito católico) teve início em 1967. Dois estudantes católicos da Universidade de Duquesne em Pittsburg, participando numa assembleia de oração organizada por Pentecostais protestantes, fizeram a experiência típica de que falámos [o autor se refere ao batismo com o Espírito Santo], enquanto o grupo orava e lhes impunha as mãos. Pouco depois, durante um retiro de fim de semana para estudantes na Universidade Duquesne, estes dois ‘batizados no Espírito’ compartilharam a sua experiência com outros: formava-se o primeiro grupo neo-pentecostal católico pelo facto de numerosos estudantes terem começado igualmente a falar em línguas. Desta universidade, o movimento alcançou a de Notre Dame e outras; igualmente se acrescentaram rapidamente adeptos nas paróquias, conventos e mosteiros, um pouco por todo o lado nos Estados Unidos. O ‘Pentecostalismo católico’, como foi chamado, passou solicitamente para o Canadá, para a América Latina e para a Europa; chegou também a alguns países da Ásia e da África, graças a missionários regressados de umas férias na América do Norte ou na Europa (...) Para a maior parte dos católicos em questão, a participação no Renovamento carismático supõe que sejam membros de um grupo de oração que se reunem ordinariamente por uma hora e meia ou duas uma vez por semana. Em muitos grupos a assembleia de oração semanal é precedida ou seguida de uma celebração eucaristica que não substitui a celebração paroquial do domingo. O que distingue uns dos outros os grupos de oração do Renovamento carismático católico são elementos como: a proporção de não católicos que neles tomam parte; o grau de participação do clero católico local; a sua direcção por parte do laicado ou do clero; a sua relação com a paróquia local (ou seja, a pertença dos seus membros a uma ou mais paróquias); o lugar escolhido para a reunião (eventualmente ligado com uma igreja paroquial, uma casa religiosa, uma universidade etc.).



http://portoghese.lanuovavia.org/portoghese_conf_1_ccr_11_movimento_carismatico.htm

O que se pode concluir sobre a Contrarreforma Católica do século XVI ?


Conclusões
A contra-reforma não atingiu o seu principal objetivo que era a unidade do cristianismo e embora tenha utilizado diversos meios para chegar a essa unidade, uns que deram certo e outros que não, não impediu o crescimento do protestantismo. Mas, com a contra-reforma, a Igreja Católica tomou novos rumos e reafirmou a sua vocação que é a salvação de almas.
A Igreja por meio do Concílio de Trento conseguiu, apesar da lentidão em alguns países, moralizar o clero, se libertar do luxo e dos privilégios que este havia obtido com o passar dos anos. Apesar dessas mudanças na igreja, ainda ficam, até os dias de hoje, as marcas das ações que não deram certo, como a repressão e o derramamento de sangue, frutos das diversas guerras entre católicos e protestantes, que fazem com muitas vozes se levantem contra a Igreja Católica questionando sua doutrina e suas ações nos dias atuais.

Bibliografia
BESEN, Pe. José Artulino. A Reforma da Igreja: O Concílio de Trento. Jornal Missão Jovem. pag. 9 – n.º 191 – mês de Julho – Ano 2004.
BETTENCOURT, Estevão Tavares.Crenças, religiões, igrejas e seitas: quem são? Santo André-SP: Editora o Mensageiro de Santo Antônio, 1999.
FREI BATTISTINI. A Igreja do Deus Vivo: curso bíblico popular sobre a verdadeira Igreja. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2001.
MOURA, Jaime Francisco de. As diferenças entre a Igreja Católica e Igrejas evangélicas. São José dos Campos-SP: Editora ComDeus, 2005

Medidas Adotadas pela Igreja Católica na Contrarreforma do século XVI


Os Tribunais da Inquisição foram instaurados pelo Tribunal do Santo Oficio, outra instituição eclesiástica criada na Contra-Reforma que tinha como objetivo combater os desvios dos fiéis católicos e o crescimento de outras denominações religiosas. Essa tática, entretanto, não obteve bons resultados, pois não resolvia o principal motivador da reforma protestante: a corrupção do alto clero com a venda de objetos sagrados, relíquias e indulgências.
Neste sentido, a Igreja, para organizar-se internamente e definir com clareza sua doutrina, organizou o Concílio de Trento (1545-1563). Segundo Pe. José Besen (2004), este Concílio teve uma história demorada, com muitos conflitos de interesses, a constante oposição de príncipes protestantes e desacordos entre o papa e o imperador Carlos V. Contudo, os 18 anos de duração do Concílio ofereceram à Igreja verdadeiros instrumentos de renovação e reforma, dando-lhe uma nova forma, dentre os quais pode-se citar:
- A organização e a disciplina do clero: os padres deveriam estudar e formar-se em seminários;
– Cada diocese devia ter seu Seminário e selecionar melhor seus candidatos ao sacerdócio;
– Não podiam ser padres antes dos 25 anos, nem bispos antes dos 30 anos;
– Estabeleceu-se que as crenças católicas poderiam ter dupla origem: as Sagradas Escrituras (Bíblia) ou as tradições transmitidas pela Igreja;
– Reafirmou-se a sacramentalidade e indissolubilidade do matrimônio, as indulgências, o culto aos santos, às relíquias e imagens;
– Apenas o Magistério da Igreja estava autorizado a interpretar a Bíblia. Mantinham-se os princípios de valia das obras, o culto à Virgem Maria e às imagens; e
– Reafirmação da infalibilidade do papa e o dogma da transubstanciação.

Após o Concilio de Trento, a Igreja Católica teve um vigoroso impulso à vida religiosa. Fugindo da tentação do luxo e das artes, definiu-se como missão essencial da Igreja e de seus pastores a salvação das almas: “seja lei suprema a salvação das almas” (Pe. José Besen, 2004).
Para difundir a fé Católica, a partir da Contra-Reforma, surgiram novas ordens religiosas, como a Companhia de Jesus (os Jesuítas), fundada por Ignácio de Loyola em 1534. Os Jesuítas se organizaram em moldes quase militares e fortaleceram a posição da Igreja dentro dos países europeus que permaneceram católicos e desenvolveram ações para barrar o avanço do protestantismo pelo mundo. Eles criavam escolas, onde foram educados filhos das famílias nobres; foram confessores e educadores de várias famílias reais; fundaram colégios e missões para difundir a doutrina católica nas Américas e na Ásia.
Bibliografia
BESEN, Pe. José Artulino. A Reforma da Igreja: O Concílio de Trento. Jornal Missão Jovem. pag. 9 – n.º 191 – mês de Julho – Ano 2004.
BETTENCOURT, Estevão Tavares.Crenças, religiões, igrejas e seitas: quem são? Santo André-SP: Editora o Mensageiro de Santo Antônio, 1999.
FREI BATTISTINI. A Igreja do Deus Vivo: curso bíblico popular sobre a verdadeira Igreja. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2001.
MOURA, Jaime Francisco de. As diferenças entre a Igreja Católica e Igrejas evangélicas. São José dos Campos-SP: Editora ComDeus, 2005.

Contrarreforma Católica no século XVI


Igreja Católica, no século XVI, vivia uma situação que era muito difícil. Ela havia perdido espaço na Alemanha, Inglaterra e nos países escandinavos e estava em recuo na também na França, nos Países Baixos, na Áustria e na Hungria. Isto tudo devido ao avanço do protestantismo começado por Lutero e que tomou grandes proporções em toda Europa.Diante dessa situação, a Igreja Católica estabeleceu a Contra-Reforma, desenvolvendo um conjunto de medidas abrangendo duas correntes de ações: atuar contra as novas religiões protestantes e promover novas formas de expansão da fé católica.
Portanto, a Contra-Reforma, ou Reforma católica, foi uma resposta da Igreja Católica em meio a essa crescente onda do protestantismo. De maneira geral, essa resposta consistiu em um conjunto de ações desenvolvidas pela Igreja Católica com o surgimento das religiões protestantes.Diante dos movimentos protestantes, a primeira reação da Igreja católica foi punir os rebeldes, na esperança de que as idéias reformistas não se espalhassem mais e a Igreja Católica recuperasse a unidade perdida. Assim, em meados do século XVI, ela reativou os tribunais da Inquisição, que haviam criado no ano de 1231, e que, com o tempo, haviam sido extintos em vários países.

Até o Próximo Post...
Bibliografia
BESEN, Pe. José Artulino. A Reforma da Igreja: O Concílio de Trento. Jornal Missão Jovem. pag. 9 – n.º 191 – mês de Julho – Ano 2004.
BETTENCOURT, Estevão Tavares.Crenças, religiões, igrejas e seitas: quem são? Santo André-SP: Editora o Mensageiro de Santo Antônio, 1999.
FREI BATTISTINI. A Igreja do Deus Vivo: curso bíblico popular sobre a verdadeira Igreja. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2001.
MOURA, Jaime Francisco de. As diferenças entre a Igreja Católica e Igrejas evangélicas. São José dos Campos-SP: Editora ComDeus, 2005.

domingo, 17 de maio de 2015

Sejam Bem-Vindos!


Olá Galera! Somos alunas do Colégio Salesiano Dom Bosco e estamos disponibilizando esse blog para abordar sobre a Contrarreforma Católica do século XVI, que foi um movimentado criado pela Igreja Católica, como uma forma de resposta para a Reforma Protestante, iniciada por Lutero e o Movimento Carismático no século XX , que é uma crescente força da cristandade, onde as principais características do movimento é o batismo e o dom de curas.
Colocaremos textos explicando sobre cada movimento e vídeos também relacionados ao mesmo.